quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Por uma Educãção mais Humana

                Nós seres alienados somo regulados pelo inconsciente e suas pulsões – por isso somos dominados e explorados, constantemente estamos repetindo erros de uma educação ultrapassada. Portanto, precisamos romper com o paradigma tradicional da educação, fundada no principio da obediência e na imitação de um anônimo coletivo (o participativo que não existe) que inviabiliza qualquer tentativa de uma nova pratica democrática na educação e seu processo educativo. Aqui vai uma sugestão de leitura de Mário Osório enfatizando a necessidade de mudança de paradigma em nossas práticas educacionais:

              “Descobri como é vão lutar apenas contra o erro, pois este renasce incessantemente de princípios de pensamentos não abrangidos pela consciência polêmica. Compreendi como era vão provar apenas no nível do fenômeno: a sua mensagem é rapidamente reabsorvida nos mecanismos de esquecimento relativos à autodefesa do sistema de ideais ameaçados. Compreendi que não havia esperança na simples refutação: só um novo fundamento pode arruinar o antigo.” (Marques, Mário Osório. Os Paradigmas da Educação. RBEP. Brasília, MEC/INEP.set/dez. 1992.)
                Portanto, de acordo com a LDB a educação deve exercer um papel humanizador e socializador, além de desenvolver habilidades que permitam valores necessários à conquista da cidadania plena. Diante desta proposta nobre para nortear nossa prática educativa devemos então:

“- abrir espaços de valorização das vivências do outro e suas experiências inovadoras, como momentos de aprendizagem;

- ouvir, acolher e defender a pluralidade das vozes e das formas de SER;

- cultivar a afetividade, tornando a educação uma prática de ser feliz;

- instituir a cultura do querer fazer, no lugar do deve fazer;

- garantir a coerência entre o falar, o fazer e o SER;

- agir com suavidade nos modos e firmeza na ação: praticando, dessa forma, a tolerância com as pessoas e a intransigência com os maus princípios e falsos valores.” (Mário Osório)

              Enfim, o que não dar mais para tolerar é a falta de critérios, bem como a falta de respeito de equipes que coordenam programas de educação no Acre. Eu me afastei da educação escolar, porém estarei sempre presente com as minhas responsabilidades e o meu compromisso com uma educação humanizadora.



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